Honda aumenta preço da CG em até R$ 680, enquanto concorrentes prometem motos mais baratas
Moto é a mais vendida do Brasil desde 1976, e atualmente tem preço inicial de R$ 14.650. Honda CG 160 tem aumento médio de R$ 546 em um ano. As quatro versões ficaram mais cara, incluindo a destinada para delivery
Divulgação | Honda
A Honda CG Titan ficou até R$ 680 mais cara agora em julho. A linha 2024 foi lançada em agosto do ano passado, e o preço inicial da moto mais vendida do Brasil era de R$ 14.082 para a versão de entrada Start. Hoje, está em R$ 14.650.
O modelo é o veículo mais vendido do Brasil desde o início de sua história em 1976. Em 2024, ela já emplacou 224.381 unidades nos primeiros seis meses do ano, alcançando uma média de quase 38 mil motos emplacadas por mês, segundo dados da Federação Nacional dos Distribuidores de Veículos Automotores (Fenabrave).
Comparativamente, a segunda moto mais vendida é a Honda Biz, que emplacou 152.059 unidades no mesmo período, deixando a CG com vantagem superior a 70 mil motos no mesmo período.
E é surfando nessa boa fase (que parece não ter fim) que a Honda aumentou os preços da CG160 em toda a linha.
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A que mais sofreu reajuste foi a versão topo de linha, Titan, que partiu de R$ 16.760 desde seu lançamento, para R$ 17.440, uma adição de R$ 680.
A intermediária e mais vendida, Fan, tinha preço inicial de R$ 15.444 e hoje não sai da concessionária por menos de R$ 16.070 (uma diferença de R$ 626).
Até a versão destinada a profissionais de delivery, a CG 160 Cargo, teve um leve acréscimo de R$ 310, passando de R$ 15.660 para R$ 15.970.
Já a configuração de entrada, Start, tem preço inicial na casa dos R$ 14.650, montante R$ 568 superior ao que era oferecido quase um ano atrás.
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Configurações mecânicas
Enquanto as CG 160 Cargo, Fan e Titan possuem um motor monocinlíndrico flex, que entrega 15,1 cv de potência e 1,54 kgfm de torque, a versão Start, mais em conta, tem motor abastecido apenas com gasolina que entrega cavalaria e torque menores: 14,9 cv e 1,4 kgfm, respectivamente.
Além disso, a versão Start não conta com o freio a disco na dianteira, item presente nas demais. Nela há somente o ultrapassado freio a tambor, menos eficiente.
A CG 160 deve passar por mudanças em seu conjunto motriz até o fim do ano, conforme antecipamos na reportagem sobre os lançamentos prometidos para o segundo semestre. As alterações se devem ao Promot 5, marco regulatório que passa a valer a partir de 1º de janeiro do ano que vem que trará um novo índice de emissões para os motores de motocicletas e motonetas.
Entre os modelos lançados este ano que querem abocanhar uma fatia das vendas da CG 160 está a Shineray 150 EFI, motocicleta que tem painel digital, freio a disco na dianteira e injeção eletrônica, equipamentos já presentes na Honda. Uma vantagem da moto chinesa é ter faróis e luzes diurnas de LED, assim como as de indicação de direção.
Apesar de não ter exatamente a mesma proposta, está a caminho a Storm 200, que tem propulsor maior e um estilo que mescla características de motos de aventura com as de cidade. Por isso, é chamada de Crossover. Ela chega em agosto custando R$ 18.990 (preço estimado) e pode incomodar a líder de vendas, uma vez que seu preço já está beliscando os R$ 18 mil.
Além disso, a Honda já apresentou as novas Sahara 300, Pop 110i ES, Elite 125 e Tornado neste ano.
Abaixo, confira os novos preços da Honda CG 160:
Start: R$ 14.650
Cargo: R$ 15.970
Fan: R$ 16.070
Titan: R$ 17.440