Antes mesmo das 12h, os candidatos já se aglomeravam nas portas das instituições na capital baiana. Ronald Santos, de 17 anos, e a mãe Rosa Sacramento
Natally Acioli/g1
Com questões de matemática e ciências da natureza, o segundo dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), neste domingo (10), foi marcado pelo nervosismo dos candidatos e o apoio familiar em Salvador. Antes mesmo das 12h, os candidatos já se aglomeravam nas portas das instituições na capital baiana.
O jovem Ronald Santos Sacramento, de 17 anos, foi acompanhado da mãe, a técnica de enfermagem Rosa Sacramento, para fazer a prova.
“Estou com uma boa expectativa para o dia de hoje, porque estudei o ano todo para fazer uma boa prova no Enem”, disse o adolescente.
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Inicialmente, Ronald pensava em fazer engenharia civil. No entanto, ao descobrir que era uma área muito concorrida, decidiu migrar para engenharia da computação.
“Exatas é uma área que eu domino e, hoje, a demanda de TI é alta”, justificou a escolha.
Para a mãe de Ronald, acompanhar o filho em um momento importante como este é fundamental.
“Estou torcendo muito, porque o Enem, para quem vem da periferia, uma grande oportunidade. Eu creio que Deus está no controle de tudo”, disse.
Para o adolescente, ter o apoio da mãe é essencial. “Veio me acompanhar para me dar essa última força aí”, comentou Ronald.
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Gabriel de Jesus Santos, de 18 anos
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Com mãe e filho, estava Gabriel de Jesus Santos, de 18 anos. O jovem é amigo de Ronald e também vai fazer o Enem.
“Acabei de sair do ensino médio, é a primeira vez que vou fazer e estou ansioso”, afirmou.
Diferente do amigo, que é da área de exatas, Gabriel pretende cursar direito. Para ele, o segundo dia de prova a acaba sendo mais difícil.
“Para ser bem sincero, estou menos otimista em relação ao dia de hoje, porque é uma área que não domino tanto, me sinto mais confortável na área de humanas”, revelou.
Sobre a área que pretende atuar no direito, ele não titubeou e disse: “Serei delegado de polícia”.
Quem também vai fazer o Enem pela primeira vez é Estefane Silva, de 18 anos. Ela disse que vai fazer apenas para saber como funciona a prova e pretende se preparar para o próximo ano.
Mesmo fazendo apenas para treinar, ela já tem o curso que pretende fazer: enfermagem.
“Quero fazer enfermagem, porque gosto da área da saúde”, disse.
Colégio Central da Bahia, no bairro de Nazaré, em Salvador
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