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O Ministério Público Militar não deve entrar com ações contra os militares envolvidos no plano golpista que pretendia matar o presidente Lula, o vice Geraldo Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. Segundo a nota enviada à reportagem, os fatos investigados não fazem parte da área de atribuição e atuação do órgão.

Como o caso está sendo apurado no Supremo Tribunal Federal, quem atua é o Ministério Público Federal, como explica o criminalista Welington Arruda.

O plano também previa a criação de um “gabinete de gestão de crise”, que iria lidar com o problema que surgiria com as ações dos próprios investigados.

Entre os supostos membros desse gabinete golpista, apareceu o nome do promotor de Justiça Militar Nelson Lacava Filho. Ele estava cedido ao Conselho Nacional do Ministério Público na época dos fatos investigados, conforme informou o MP Militar.

Em nota, o promotor disse que ficou perplexo e constrangido ao ver o nome dele na lista do suposto “gabinete”. Disse que não tinha sabia e não concordou com a presença do nome dele no documento. Afirmou que, se tivesse tido conhecimento, teria sido o primeiro a denunciar ao Procurador-Geral da República.

Lacava Filho supõe que teve o nome mencionado por ter alguma credibilidade no meio militar e contatos com alguns integrantes do governo anterior, já que é membro do Ministério Público Militar. Por isso, não seria difícil algum assessor do Planalto ou ministro de Estado de Bolsonaro ter os contatos dele.

Segurança Ação foge da atuação do órgão e ficará a cargo do MPF Brasília 21/11/2024 – 16:19 Bianca Paiva / Izabella Silveira Gabriel Brum – repórter da Rádio Nacional MP Militar Operação contragolpe quinta-feira, 21 Novembro, 2024 – 16:19 1:57

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